JOSÉ CAMOLAS

FMUL, Ordem de Nutricionistas

Licenciado em Ciências da Nutrição, Mestre em Nutrição Clínica e Doutor em Doenças Metabólicas e Comportamento Alimentar. Nutricionista do Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Hospital de Santa Maria – CHULN e dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa. Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e do Instituto Universitário Egas Moniz. Vice-presidente da Direção e responsável pelo Departamento de Especialidades da Ordem dos Nutricionistas. Conta com diversas participações em projetos de investigação, publicações e intervenções em reuniões científicas nacionais e internacionais.

Sessões em que participa:

Dia 18 de Novembro às 09h30

Abertura do Congresso e Apresentação

Dia 18 de Novembro às 10h00

O papel dos padrões alimentares na prevenção da obesidade

A obesidade é uma doença crónica, com elevada prevalência à escala global. O excesso de massa gorda corporal e a sua disfunção, também contribuem para a incidência de outras patologias e para a sua gravidade. Além dos reflexos físicos, a obesidade tem um impacto social muito relevante. Em paralelo, fatores socioculturais são apontados como determinantes desta doença. Os padrões alimentares são, eles mesmos, determinados por aspetos de natureza biológica (e.g. necessidades nutricionais) e socioambientais (e.g. valores culturais, acesso económico, sazonalidade de produtos alimentares, etc.). A evidência científica sugere que algumas escolhas alimentares podem contribuir para a génese e manutenção da obesidade. Por outro lado, aponta o potencial de alguns padrões de consumo alimentar, enquanto instrumentos de prevenção da sobrecarga ponderal, assim como da morbilidade e mortalidade em geral. Estes padrões alimentares, têm em comum uma base vegetal alargada, sendo igualmente considerados determinantes para a persecução de dietas planetárias saudáveis.